Se eu tivesse que fazer um inventário dos momentos especiais de 2011, certamente, estariam listados entre eles:
A primeira noite do ano em frente ao Lago Lanqhuiue e o vulcão Osorno, no Chile. Nunca tinha visto um céu tão estrelado (***).Obrigado a todas as pessoas que fizeram o meu ano de 2011 tão incrível. Que 2012 seja tão bom, ou melhor, quanto!
Na travessia dos lagos no Chile, ler “viver a dois nunca significa que cada um fica com a metade. É preciso se revezar para dar mais do que se recebe (...). Um dos dois entra na escuridão enquanto o outro fica de fora, segurando a Lua no céu” (Marlena de Blasi, Mil Dias em Veneza), minutos depois de ter vivido isso na prática. (***).
Ter participado da alegria dos meus sobrinhos nos Parques em São Paulo. A tarde passada com minha irmã na casa da Analu, com Dona Cecília, em São Paulo.
Ter visitado as casas de Pablo Neruda, em especial a da Isla Negra, com Marcos, Rosana e Jorge. Numa delas foi emocionante ouvir a citação “O homem que não brinca, perdeu para sempre a criança que vivia nele e que lhe fará muita falta”.
As Exposições sobre Fernando Pessoa no Museu da Língua Portuguesa em São Paulo e a da Cora Coralina no Centro Cultural Banco do Brasil – RJ.
Ter lido o poema “Estas Mãos” de Cora Coralina.
Meu pai, aparecendo com o Marcos, pra me socorrer com o pneu furado.
As incríveis caminhadas pelas ruas, parques e jardins de Londres (***).
As viagens de carro pelas estradas da Toscana (Itália) e do Vale do Loire (França). Andar de bicicleta à margem do Arno em Firenze ou pelo bosque do Chateau de Chambord na companhia de Marcos, Renata e Dani.
A incrível fachada da Catedral de Milão.
Ter serpenteado à noite pelas ruas de Veneza, ou do outro lado da cidade, fugindo da multidão de turistas com Marcos e Renata.
Todos os gelatos na companhia da Renata e do Marcos na Itália.
A sensação inexplicável de estar de frente à escultura do Davi de Michelangelo em Florença.
A inesperada “La traviata” na Piazza dela Signoria com Marcos e Renata. O Marcos, e seu humor pseudo-mau-humor, lembrando o desenho do Pica-pau!
Eu, Renata e Marcos perdidos no bosque na Toscana e a italiana-da-teta-livre tentando nos ajudar sem falar uma palavra de inglês, português, espanhol... “il treno ... blem blem ... vicino ... um buon inglese!”.
O banho de piscina e o anoitecer na incrível Pousada nas montanhas de Assis. (***)
A beleza incontestável da Basílica de São Pedro no Vaticano.
O momento eu comigo mesmo na chuva nos Jardins de Versailles no dia do meu aniversário. Depois o jantar a noite com meus amigos Marcos, Dani e Renata em Paris. Em pensar que eu comemorei muitos aniversários em Parada de Lucas!
A ansiedade e o encontro na Basílica de Santa Teresinha em Lisieux.
A festa “surpresa” na casa da tia Angela, na Vila da Penha, na volta da viagem.
Os momentos inúteis à margem do São Francisco com Marcos, Dani, Renata e Romney, os Ipês amarelos pela estrada, ouvir os baiões de Luiz Gonzaga e Brasileirinho à noite em Piranhas, e se acabar de tanto rir com a história da “Piranhuda” contada pela Renata.
O tercinho “doado” pela Dona Conceição quando comprei o carro novo.
As Ave-Marias rezadas pela alma da minha avó no caminho do trabalho ao passar pela Capela de Nossa Senhora da Conceição atrás do Hospital Gaffreé e Guinle na Tijuca.
As últimas madrugadas de gargalhadas altas tão longe e tão perto dos meus amigos Carlos e Edney. “Beijo no ombro e pah!”.
O sonho em que eu desejei que minha avó estivesse viva novamente e quando cheguei à casa dela (no sonho), ela realmente estava, e me sorriu, me abraçou novamente... Era mentira. Era sonho. Mas acordei feliz por ter tido aqueles segundos tão reais com ela novamente. Senti seu cheiro, sua pele, seu carinho novamente.
O fim de semana com toda a família na Pousada Cantinho da Roça comemorando os 60 anos de minha mãe. A primeira vez da minha mãe no Cristo Redentor.
A abertura da carta com a notícia do 1º Lugar no concurso de poesias com a minha poesia predileta: “Sobrado”.
Minha azaleia florescendo o ano inteiro.
Minha calopsita “Léo” cantando toda vez que me vê e me ouve cantando também.
Os minutos de paz em companhia perfeita e a vista do mar da Ponta da Lagoinha em Búzios-RJ (***).
O fim de tarde e o por do sol à beira do rio Preguiças, em Barreirinhas – MA, com Marcos e as novas amigas Patricia e Verônica.
A ótima convivência com minha equipe de trabalho Alda, Carla, Adriana, Erlandsson, Kaíza, Neusa e Marcia. As ótimas histórias divididas na sala dos professores com os colegas do IFRJ. Os momentos divertidos nas aulas com os alunos.
O bilhetinho escrito pela minha sobrinha Mariana “Você é o melhor tio do mundo...” e logo depois o mesmo bilhete entregue para o Marcos. Todos os momentos com meus sobrinhos Lucca, Matheus, Duda e Mariana.
Os livros "A poética do devaneio" (Gaston Bachelard); "Confesso que vivi" (Pablo Neruda); "Coleção Melhores Poemas" (Cora Coralina); “Memórias Inventadas” (Manoel de Barros); “Para não dizer adeus” (Lya Luft); “Carta entre amigos” (Gabriel Chalita e Fabio de Melo);"Do Universo à Jabuticaba" (Rubem Alves) e “Para Francisco” (Cristina Guerra).
Os filmes “A árvore do amor”, “O Pequeno Nicolau”; “A Língua das Mariposas” e “Escritores da Liberdade”.
O especial “Ivete Gil Caetano”. A interpretação de Ivete em “Atrás da Porta” de Chico Buarque. Ouvir a Elis cantando a mesma canção no carro indo para a ceia de natal. E não se deprimir por isso!
O encantamento com a voz e as canções da Adele. O DVD “Adele Live At The Royal Albert Hall”. Isso é muito surpreendente.
As tardes de quinta-feira na terapia.
A falta de um CD novo de Maria Bethânia.
Os inúmeros beijos dados pelo meu avô e a alegria sempre estampada no rosto dele quando ele me vê todos os sábados e me diz: “meu neto Doutor, quanto tempo que não te vejo!” e o diálogo inicial de sempre: Eu digo: “Sua benção, vô. Tudo bem?” e ele responde: “Melhor agora que estou te vendo!”. A doce falta de memória que nunca o impede de ser tão carinhoso.
A interação com meus alunos e amigos mais distantes no facebook. A troca de mensagens e a possibilidade de compartilhar minhas ideias no meu blog com amigos com os quais não é possível conviver mais perto fisicamente.
A visita inesperada da Simara e do Max.
O cineminha “cabeça” com Cristiane e Simone.
Mais uma confraternização e amigo-oculto de fim de ano com meus amigos mais queridos. As declarações de afeto e as experiências que nos permitimos viver juntos. A falta de cobrança.
A tarde do último dia do ano na casa da minha mãe, fazendo coisas bem corriqueiras, comendo, rindo alto. Ter estourado confetes com meu avô.
A promessa de um Reveillon especial na casa da Rê com amigos queridos.
E a poesia "Sobrado"??? Não postou? è só para ficar com desejo de ler? rsrsrs
ResponderExcluirVer esse inventário tem o mesmo efeito de ler um poema... E, já disseram, que quem faz um poema solta um abraço no ar.
ResponderExcluirMuito obrigado. Que 2012 lhe traga outro lindo inventário.